segunda-feira, 8 de novembro de 2010

DILMA E O CÂMBIO

Em uma de suas primeiras entrevistas depois da eleição, a presidente eleita do Brasil, Dilma Rousseff, disse, no Jornal Nacional da TV Globo, que há sinais de que o mundo vive uma guerra cambial e que o país vai estabelecer relações multilaterais para impedir práticas nocivas aos produtos nacionais como o dumping (é uma prática comercial que consiste em uma ou mais empresas de um país venderem para outro país, seus produtos por preços extraordinariamente abaixo de seu valor justoe políticas de desvalorização das moedas. Dilma defendeu, enfaticamente, um câmbio flutuante:
- Eu acho que o câmbio é flutuante. Manipular o câmbio já se revelou uma experiência ruim tanto para a Argentina quanto para nós - afirmou. - Eu tenho um compromisso forte com os pilares da estabilidade macroeconômica, com o câmbio flutuante. Nós temos hoje uma quantidade de reservas que nos permitem enfrentar qualquer guerra cambial ou desvalorizações de moedas.

1. O que é a guerra cambial?
É a disputa entre países, envolvendo a cotação de suas moedas, com a tomada de medidas unilaterais para desvalorizar suas dívidas.
2. Porque conter a queda do dólar?
O dólar desvalorizado prejudica as exportações dos países, porque torna seus produtos mais caros no mercado internacional. Ao mesmo tempo torna as importações mais baratas, enfraquecendo também as empresas no mercado interno.
Entendeu? É assim...com o dólar desvalorizado os países não conseguem vender seus produtos para fora, para o mercado internacional...e ao mesmo tempo consegue comprar mais produtos importados, com isso as empresas locais não vendem tanto quanto deveriam...
3. O que foi feito no Brasil?
Para tentar conter a queda do dólar o Brasil elevou o IOF para investimentos estrangeiros na renda fixa de 2% para 6%; elevou para 6% a alíquota do IOF sobre as margens do mercado futuro; e aumentou aumentou a capacidade do governo para comprar dólares e enxugar o excesso da moeda. A tendência é que a cotação do real siga em alta.
4. Futuro
Segundo os analistas, a tendência mundial da queda do dólar deve se manter. Medidas coordenadas entre os países podem reduzir essa propensão, mas seus efeitos devem continuas a ser sentidos até que as grandes economias mundiais se recuperem.
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A Argentina sofrerá o impacto de uma 'guerra cambial' se for desatada uma onda de desvalorizações e bolhas especulativas que prejudiquem as economias de seus sócios comerciais (Ex.: Brasil).
PORQUE A ARGENTINA SOFRERÁ SE O BRASIL DESVALORIZAR O REAL?
"O problema maior pode acontecer se o Brasil decidir desvalorizar o real, restringindo a entrada de capitais. Porque o Brasil é o principal destino das exportações industriais argentinas".
Entendeu? O Brasil é o país que mais compra da Argentina...


SERÁ?
Não sou contra o PT, muito menos contra a eleita Presidente Dilma, acho que somos uma democracia e as pessoas elegem quem se sentem a vontade para eleger, algumas pessoas acharam ruim o resultado da eleição, mas não podemos pensar assim, algum proveito tiraremos disso...Temos o mal costume de dizer que não gostamos de jiló sem nunca termos comido...
Na verdade uma das coisas que mais tem me interessado é a economia do Brasil e da Argentina...na verdade o que me interessa no momento é o câmbio...
PORQUE SERÁ NÉ??? KKK...

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