segunda-feira, 23 de julho de 2012

ENSINO MÉDICO NO BRASIL (SP)


Gosto muito de postar essas notícias aqui no blog, fico muito feliz mesmo, kkk.

"A edição de 2011 do Exame Cremesp, que avalia o desempenho dos estudantes do 6º ano de medicina das escolas paulistas, revelou MAIS UMA VEZ, um alto índica de reprovação (46%) entre os participantes. O resultado é considerado preocupante, porque os alunos não estão preparados para exercer a profissão (Hahahahaha, JURA MESMO?).
Desde a 1ª prova aplicada pelo CREMESP em 2005, persiste a reprovação em torno de 50%."

Mais informações clique aqui.

Os resultados mostram que os formandos não sabem atividades básicas, como ler radiografia e fazer um diagnóstico correto. A maioria também não indicaria corretamente um tratamento para infecção de garganta, meningite, sífilis entre outros.

Segundo o CREMESP, os resultados mostram que os estudantes tem dificuldade até mesmo em áreas essenciais da medicina, como clínica médica, em que os alunos erraram 43,5% das questões, obstetrícia com 45,90% de erros, pediatria com 40% de erros e a área com menores notas foi a de saúde pública com 51% das questões erradas (HAHAHHAHAHAHHA, depois falam que os alunos do exterior não sabem nada sobre saúde pública do Brasil, eu heim).

Essa taxa de reprovação não é maior porque não é um exame obrigatório, se inscreve quem quer, porque o dia que passar a ser obrigatório, o exame será uma VERGONHA, a reprovação será ainda maior, porque as pessoas não levam nada a sério, e o pior é que ainda se sentem no direito de julgar os alunos formados no exterior, é cada coisa.

Eu nunca contei isso para vocês, mas vamos lá, em 2008 eu comecei uma pós graduação em Terapia Intensiva no Hospital dos Servidores Públicos em SP, acabei mudando de instituição e terminei a pós na Fundação do ABC, mas próximo pra mim, enfim, mas eu já estava fazendo estágio na terapia intensiva do Hospital do Servidor e apareceu várias bolhas pequenas pelo meu corpo e coçava muito, e eu fui no hospital da minha cidade (Casa de Saúde de Santos), chegando lá o médico de plantão que estava com tanto sono que os olhos piscavam tão devagar que eu pensava que a qualquer momento ele ia cair babando na mesa, kkk, ele me disse que eu estava com uma intoxicação alimentar, meu marido se espantou e disse que não era possível, que parecia catapora, mas o médico disse que não, e insistiu dizendo que era intoxicação, tudo bem, ele disse né, eu fui embora e continuei indo para os estágios na UTI, afinal de contas era só uma intoxicação alimentar, eu fiquei tranquila porque na mesma semana eu tinha consulta com a hematologista e ela viu aquelas bolinhas e achou estranho dizer que era intoxicação alimentar e me encaminhou no mesmo dia para o dermatologista, quando eu cheguei lá ele mal me viu e disse sem titubear: Isso é varicela, hahahahahhaha, eu fiquei desacreditada. Catapora? Com a minha idade? Eu já tinha trintão, e o médico da Casa de saúde me disse que era infecção...pois é, isso mesmo, catapora, eu não quis acreditar no descaso do outro médico, e eu avisei que fazia estágio em uma UTI, mas ele manteve o diagnóstico.

E eu levando doença para dentro da UTI, os caras já fud**** e eu levando mais doença, mas não tive culpa, o médico da emergência disse que era só uma intoxicação alimentar, eu confiei nele, MAS NÃO ERA.

Médicos despreparados para exercer a profissão fazem esse tipo de coisa, por isso não podemos julgar a procedência do diploma e sim a capacidade do profissional, não importa se o local de formação é da Argentina, Bolívia, Cuba ou Brasil, todos estão passíveis de erros, e cada um tem sua capacidade, ninguém é melhor que ninguém.

Fica a dica.

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